Textos


 

INCÓGNITA 
 

O poeta 
fala sobre tudo
e o tempo todo 
expõe o seu eu 
desnudo.

 

Não são miragens,
nem imagens futuristas
caminhando pela cidade,
são tropeços na realidade.

 

Fala do amor, 
incógnita da vida, 
e numa flor 
encontra a beleza 
do universo.

 

Seus versos são suspiros,
prenúncio do desespero 
na antevéspera do delírio.

 

(L'Ange du Foyer ou Le Triomphe du surréalisme, 1937 - Marc Ernst)

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 19/07/2025
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