Textos


POEMA SEM NOME

 

Em qual esquina da vida

ficou perdido o destino?

Entre tantos beijos

quais os lábios que

retiveram o sabor?

Nos caminhos dos desejos

onde ficou o querer?

 

Se a alma errante

não encontrou

o seu esperado ninho...

 

Talvez, na manhã seguinte

com a esperança renovada,

encontre um reflexo

para o afeto e tenha fim

o seu desatino.

 

(Pintura: “Deuil à Ouessant", Charles Cottet)

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 10/06/2025
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