Textos

SINGULARIDADE

Os versos
ainda cantarão epopeias.
O aceno
com o lenço branco
ainda será o gesto
de saudade
ou de paz
em cada estação.

Os quereres oníricos
misturaram-se com o real.
Os mundos
se interconectaram
em multiversos
por elos paralelos.

O afeto é um fato
no beijo e no abraço
que transcenderá
o transumanismo.

Sempre restará
a lembrança do afago,
o suspiro calado
e um olhar profundo.

À espreita, a poesia
sempre será um espanto
em qualquer mundo,
em qualquer canto.

(O multiverso e a sua relação com o transumanismo, a singularidade tecnológica e o metaverso. Somos essa complexidade entre passado, presente e futuro)
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 11/05/2025


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