CHUVA DE CAROÇO
Que venha o risco
Entre o riso e o espanto,
Que corra o pranto
Em busca da liberdade.
Que desague a chuva
Na aba do meu chapéu.
Vendo as grossas gotas
Esparsas pelo chão,
Não farei alvoroço,
Não temerei o chuvisco,
Não correrei do chuvaréu,
Nem da chuva de caroço.
A liberdade é um grito,
Um lenço, um guizo
Que carrego no pescoço.
(Imagem: web)
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 19/07/2018
Alterado em 29/11/2018