Textos

IPÊ-AMARELO
A morte essa última quimera
Que arrefece a dor e o pelejo
Surge quando não se espera
E aniquila o mais nobre desejo

Entre becos e novos caminhos
Vendo tudo que não via antes
Sentindo perfumes e espinhos
Seguirei caminhando errante

Entre o azul do céu e a terra
Sempre haverá ipês-amarelos
E o louco espanto da nova era
Pela beleza do que é singelo

A temerária morte romperá
Com o forte elo da emoção
No desejo angustiado de ficar
Na última esperada visão

(Homenagem à Rubem Alves)
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 03/05/2018
Alterado em 03/05/2018


Comentários