AO POETA DE FERRO
Sou assim...
Despreparado!
Sou da felicidade,
Da terra Mater
E Essencialmente
Primordial.
Fui condenado a isso,
A minha epiderme é a alma,
E o meu choro agora
É só um jeito de saudade!
O poeta de ferro
Com suas palavras afiladas,
Férricas, acertou-me!
Liquefez a minha alma.
(Homenagem a Carlos Drummond. Poema: "A confidência de um itabirano")
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 13/11/2017
Alterado em 18/11/2017