FORMAS DE AMAR
O amor é oblíquo,
Curvo, convexo,
Às vezes reto,
Pode estar no reverso
Dos lindos versos.
Liso como sinto,
No oco da forma,
Expresso nas curvas
do meu tempo.
Ocupando o vazio
Da minha existência.
Há mais vida
No vazio das formas,
Do que no volume
Que elas ocupam.
Há mais amor
Onde eu quisera amar
Que nas coisas
Que de fato amei.
O amor que falta
É o que me alimenta
E me faz te querer
Cada fez mais.
(Espanto ao visitar a exposição de Fernando Casasempere: Mi andadura.El Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago)
O amor é oblíquo,
Curvo, convexo,
Às vezes reto,
Pode estar no reverso
Dos lindos versos.
Liso como sinto,
No oco da forma,
Expresso nas curvas
do meu tempo.
Ocupando o vazio
Da minha existência.
Há mais vida
No vazio das formas,
Do que no volume
Que elas ocupam.
Há mais amor
Onde eu quisera amar
Que nas coisas
Que de fato amei.
O amor que falta
É o que me alimenta
E me faz te querer
Cada fez mais.
(Espanto ao visitar a exposição de Fernando Casasempere: Mi andadura.El Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago)
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 28/05/2016
Alterado em 14/08/2016
Alterado em 14/08/2016
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