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Amor brejeiro

Amores que nunca foram derramados
Nestas espumas de sândalos e sais.
Desejo os abraços nunca sentidos
Nesta meia luz de azul real.

Como desejei teu beijo
Neste recanto molhado
E o carinho brejeiro
De teu corpo ensaboado.

Agora, não há mais hora,
Acena-me a solidão...
Sinto o sabor amargo da demora
E um vazio que transborda o coração.

Afeto preterido,
Sentimento abissal,
Devolva-me o encanto
De um amor colossal.
Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 20/09/2015


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