Neste dia de amores,
Nestas noites frias de edredons,
Como posso agradar-te
Nesta linda Salvador?

Vaguei pela cidade,
Pelas ruas da Liberdade,
Da enseada da Ribeira
Ao mercado de Itapuã...

Roguei a Jorge de Tieta
Que me inspirasse um verso
Para o meu amor...
Eta! - Amor porreta - Eta!

Logo ali,
No Além do Cais,
Em Santo Antônio
Além do Carmo
Encontrei a inspiração,
À meia-luz,
Ouvindo uma canção.

Quero que seja tudo fugaz
E demoradamente eterno
Com desejo de mais,
Com Brisa à beira-mar.

Te entrego pérolas com sabor
Do amor e do mar,
Com temperos da terra
Nas conchas do mar.
(Minha definição, por conta e risco, deste marisco chamado lambreta)